sábado, outubro 19, 2013

A Comunicação e as Intervenções no Trânsito I

Gosto de tecnologia, gosto dos app´s e outros métodos informativos modernos, mas ainda acredito que informações sobre alterações no trânsito devem ser realizadas in loco e de preferência uma semana antes ou, se possível, uns 15 dias ininterruptos, no local gerador de incômodo.
Ilude-se quem acredita que a grande maioria da população acompanha e lê matéria sobre trânsito nos jornais, revistas ou que domina  essas tecnologias digitais. Fizemos esse trabalho durante muitos anos e me deparei inúmeras vezes com esse tipo de problema e sei que a coisa não funciona assim...Ahhh mas hoje temos a tecnologia!!!..É verdade, mas o ser humano mudou muito pouco em relação ao seu comportamental e mesmo tendo informações in loco vai dizer que não sabia, imagine sendo informado digitalmente?
Acredito que possam ser usados app´s nos GPS com geo referências em itinerários alternativos monitorados durante o período das obras (com suas atualizações), mas quantas pessoas possuem GPS? E os celulares com GPS, será que as pessoas sabem usá-los? E instalar os app´s com os novos caminhos, sabem? E por aí vai!...Ainda acho que o velho mapinha em papel é muito eficiente, que somado ao velho boca a boca, rádio e
Ilude-se quem acredita que a grande maioria da população acompanha e lê matéria sobre trânsito nos jornais, revistas ou que domina  essas tecnologias digitais. Fizemos esse trabalho durante muitos anos e me deparei inúmeras vezes com esse tipo de problema e sei que a coisa não funciona assim...Ahhh mas hoje temos a tecnologia!!!..É verdade, mas o ser humano mudou muito pouco em relação ao seu comportamental e mesmo sendo in loco vai dizer que não sabia, imagine sendo informado digitalmente?Acredito que possam ser usados app´s nos GPS com geo referências em itinerários alternativos monitorados durante o período das obras (com suas atualizações), mas quantas pessoas possuem GPS? E os celulares com GPS, será que as pessoas sabem usá-los? E instalar os app´s com os novos caminhos, sabem? E por aí vai!...Ainda acho que o velho mapinha em papel é muito eficiente, que somado ao velho boca a boca, rádio e informação local (placas e PMV´s*), na base do corpo a corpo, são incontestáveis multiplicadores de informação.
Exercemos essa atividade durante anos no meu antigo emprego e a metodologia que usávamos na ocasião era muito simples: O formato do papel era pequeno ou dobrado de maneira que pudesse ser conduzido no bolso sem causar incômodo e sempre distribuídos por pessoas uniformizadas ou de colete, de maneira que não fossem confundidas com panfleteiros de rua. O modus operandi era próximo ao descrito a seguir:

  1. Distribuição nas travessias de pedestres;
  2. Nos prédios da área onde haverá o impacto viário;
  3. No comércio local;
  4. Nos pontos de desvio;
  5. No escritórios;
  6. Ônibus e pontos de ônibus;
  7. Reuniões com os moradores dos prédios afetados ;
  8. Etc, etc, etc,...

A TI veio para ficar mas o conhecimento dela ainda está muito distante do brasileiro médio, muita gente ainda tem seu guia de ruas em casa e no carro. Informar é preciso!
P.S.: Tenho certeza que alguns amigos contestarão, masss isso faz parte do jogo!
*PMV´s = Painel de Mensagem Variável.

Matéria do jornal falando sobre a falta de informação...
http://oglobo.globo.com/rio/restricao-onibus-no-centro-comeca-com-queixas-10480138

sábado, agosto 10, 2013

EXPOTAXI 2013

Continuando...
Compramos a tenda por R$ 380,00 E corremos atrás de mais verba....conseguimos reformar um balão (blimp), mesmo assim ainda não estava legal! Enfim uma cooperativa de táxis resolveu doar através de um dos seus fornecedores um painel adesivo e um back drop...
Reaproveitamos um back drop amarelo característico do projeto e com a doação da cooperativa fizemos um wallpaper com fundo de repetição PREFEITURA/SMTR (caso o Secretário quisesse dar uma entrevista e mais uma imagem do Cristo com uma frase de impacto..."A Mobilidade que o Rio merece, começa agora!".
A mesa e as cadeiras já estavam lá faziam parte do espaço básico dos stands, arranjei um material gráfico para colocar no stand, mais um sinal de wifi e...pronto, estava concretizado nosso stand e isso tudo pela bagatela de R$1.496,00 reais, sendo que a SMTR gastou efetivamente...R$480,00!

quinta-feira, julho 11, 2013

EXPOTAXI 2013

Uma situação comum na vida de um designer é ter que criar algo com baixíssimo custo para um cliente exigente, mas para um profissional na PREFEITURA isso não é apenas comum, é uma religião. Este ano fomos convidados a participar com um stand da EXPOTAXI, Feira de Fornecedores de Produtos e Serviços para o Ramo de Táxi, Frotistas e Similares. Me enviaram um email explicativo de como seria a feira, o tipo de público, a necessidade da nossa participação e a disponibilidade financeira para custeio, que era ZERO!...rs Nesse briefing me foi repassado, também, o tamanho do espaço, conteúdo básico disponível, etc...Daí fomos procurar fontes que pudessem suprir nossa falta de verba para montar e embelezar nosso stand, com um custo baixo ou, se possível, nenhuma sem nenhuma despesa para o órgão. Nossa ideia era simular uma operação TÁXI LEGAL, uma operação para fiscalização de táxis na cidade do Rio de Janeiro.
Começamos a pesquisar as possibilidades para realização de nosso stand, com que tínhamos na mão:
  1. Um stand básico fornecido pela feira: 02 pontos de força, seis lâmpadas, a testeira com nossa apresentação(com no máximo 15 caracteres), perfis em octanorm, divisórias, duas mesas com tampo de vidro e seis cadeiras (uma pobreza só, era preferível não participar);
  2. Um stand básico fornecido pela feira, mais um adesivo de parede com uma imagem de um táxi sobre um fundo com imagem turística do Rio;
  3. Um stand básico fornecido pela feira, como um blimp personalizado(balão) utilizado nas operação de táxis;
  4. Um stand básico fornecido pela feira como um blimp personalizado(balão) de um tipo de operação de táxis e uma tenda operacional que após a exposição, seria usada no dia a dia; levantei o custo da tenda operacional confeccionada em aço, cobertura antichama, resistente a intempéries, pantográfica,etc, etc...R$2.300,00....Resposta: INVIÁVEL!;
  5. Um stand básico fornecido pela feira como um blimp inflável com torre e personalizado(balão), mais uma tenda baratinha, adesivos de parede, backdrop´s, etc...(TOTAL: R$4.280,00...INVIÁVEL);
A essa altura do campeonato já estávamos desistindo, mas eis que vou ao supermercado e o que vejo???...ELA: A SOLUÇÃO! A tenda pelo preço e do jeito que eu queria e que nós poderíamos pagar!...Ficava faltando a personalização, os back drop´s, o blimp, etc...mas isso é uma outra história!...
A gente tem como coirmã a CET-Rio e lá possui uma oficina para confecção de placas, seja pelo processo serigráfico ou por corte de vinil, com a tenda comprada precisávamos personalizá-la, tudo muito simples não fosse a falta de material para confecção da tela (serigráfica) e o material da tenda: poliéster...
Mas o que tem demais ser em poliéster? Tudo! As telas de ponto aberto são para confecção de placas e não para impressão sobre poliéster...mas após uma demão de base para fechar os furinhos, fez-se a impressão (obrigado Fabrício Borges!)
Tínhamos uma tenda e só!...
Continuarei depois...

sábado, junho 29, 2013

CRIATIVIDADE E HABILIDADE ACIMA DE TUDO!


Quando digo que existem as exceções no campo de design, é nesse tipo de exceção que penso: Lindo demais, SHOWWW!!...
Desafio Criativo - blogspot



Maquete

Maquete de trenzinho para Paquetá
As perspectivas e maquetes antigamente eram, quase que na sua totalidade, desenvolvidas e confeccionadas a mão. Primeiro sentava-se na prancheta, colocava-se um folha de papel manteiga, prendia-se o papel com fita crepe, acendia-se a luminária RAMSOR, rabiscava-se a idéia, apagava-se com borracha branca STAEDTLER OU ROTRING, contornava-se o outline com uma caneta nakim (STAEDTLER OU ROTRING ou outra rapidograph qualquer) e coloria-se com hidrocor, ecoline, etc...saudades. Ali estava a primeira idéia ou rafe ou rascunho como queiram chamar...
Mexendo em minhas fotos antigas encontrei essa maquete que foi desenvolvida pelo Alexandre Braga, um designer top de linha que em parceria e sob sua orientação dei minha pequena parcela de colaboração e aprendi a fazer uma maquete cheia de charme. Ainda tenho as placas e os itens desenvolvidos para a humanização (placas, postes, árvores, pessoas ,etc...).Essa maquete foi feita em cartolina colorida colada com cola de sapateiro(cartão pluma era caríssimo) sobre cartão duplex, estruturada em cartão paraná emassado com massa acrílica de parede, pintado com tinta acrílica , colunas dos vagões  confeccionadas com corpo de caneta hidrocor velhas, pneus confeccionados em placa de emborrachado preto, postes de fio elétrico rígido, placas em xerox pintadas a mão (não existia xerox colorida) coladas sobre cartão paraná pintado; árvores e plantinhas feitas de esponja e papelão; as pessoas foram desenhadas a mão livre e xerocadas, coladas sobre cartão duplex, recortadas com faca olfa ou tesoura, coloridas com hidrocor ou aquarela, para após serem coladas na base da maquete...tudo muito artesanal. Gostaria de ver um colega, dessa nova geração de designers realizá-la, hoje assim, tudo na base do improviso, duvido!...tsc
Claro que não vou generalizar mas a maioria não tem habilidade manual nenhuma, tenho observado isso e é muito ruim a ausência dessa habilidade! As faculdades não exigem teste de habilidade específica, não ensinam, não cobram, enfim estamos criando geração que não gosta de fazer nada que a resposta não seja imediata, que possam consertar rápido sem ter que refazer, que desenvolvam vendo o objeto já semipronto em programas do tipo WYSIWYG, enfim paciência zero...mas maquete feita à mão demora, dá muito trabalho e não tem Ctrl+Z, não dá para voltar atrás se errar, tem que haver planejamento e ansiedade não ajuda. Não sabem o que estão perdendo pois é altamente prazeroso de executar, ver o material formatando, a miniaturização tomando forma na sua frente, trabalho de mock-up e pelas suas mãos...isso não tem preço! É bom demais, experimentem...
Me perguntaram em que ano foi feita essa maquete...não tenho certeza absoluta mas acredito que em 1991, ok?!

quarta-feira, maio 29, 2013

Depois quando critico...

Geração Ctrl+C/Ctrl+V
É chato encontrar na rede uma situação desta, por isso que digo que temos que regulamentar e brigar pelo respeito a nossa profissão, quando digo "Direitos" temos que lembrar que junto vem os "Deveres", não quero generalizar mas a Geração Google, mais o somatório do comando Ctrl+C/Ctrl+V combinados com a cobrança e a ansiedade de responder com mais rapidez do que se é capaz, resultam nisso!...tsc
Esta não é a primeira vez que isso acontece, temos um exemplo mundial que envolve um grande evento e os criadores garantem que não foi por falta de pesquisa, all right!...
Logomarca das Olimpíadas
Eu acho que tem similaridades com outras criações mas dizer que é plágio?!...Vejo exagero!
Acho que uma grande medida seria na ocasião que conseguirmos regulamentar a profissão, criarmos mecanismos relacionados aos deveres dos Designers/Criadores quanto aos direitos autorais e plágio, sugiro a criação de mecanismos e que estes que determinariam o que viria a ser considerado plágio através de um número X de "coincidências" das peças (exemplo:o que se usa em músicas).Tenho uma ideia sobre a criação de um BD só de imagens e de registros autorais, mas isso é uma outra história...
O respeito do direito autoral no Brasil é um pesadelo para os criadores, eu mesmo já tive alguns trabalhos copiados, mas como eram trabalhos destinados ao órgão público que trabalho, não pude tomar nenhuma medida judicial e como as autoridades públicas não se importaram, ficou por isso mesmo(adoraram que tenha sido copiado, ainda usaram como propaganda de governo!...).

domingo, maio 26, 2013

Identidade Visual para Veículos de Transporte por Vans II (RJ)

Borrachão na parte inferior
do Veículo
Antes de entrarmos na concepção real do projeto de I.V. das Vans para transportes de passageiros, se faz necessário apresentar alguns modelos de veículos encontrados atualmente no mercado brasileiro(alguns importados coreanos, chineses - leiam Montadoras Chinesas no Brasil) e  pode ser, que em breve apareçam mais montadoras e novos modelos, aproveitando que a indústria automobilística mundial está com carros encalhados no resto do mundo viu nos novos ricos da humanidade, a possibilidade de empurrar e nós, os trouxas, acreditamos que realmente somos os ricos da vez compramos os modelos refugados do 1º mundo com aval dos governos!...
Teto Alto
Teto Baixo,
Calha lateral direita

e emborrachado
Após apresentarmos alguns modelos entraremos no detalhamento do projeto e o porque de sua diagramação, mas como vocês podem ver as possibilidades são imensas e uma padronização, efetivamente definitiva, quase impossível. Em vista a grande variação de layouts externos optamos pela solução da média, que falaremos adiante e o porque da adoção dessa média.Vejam que aparentemente eles são similares, no entanto se atentarmos para os detalhes, calhas, gradis, emborrachados, puxadores, piso, tetos baixos, tetos altos, portas, ar condicionado, janela fixa, janela móvel,etc...veremos que a solução propostas por alguns colegas são impossíveis de realizar da maneira sugerida por eles, tudo implica em adicionar custo o que leva a crer que não foi feito nenhum estudo de anteprojeto e muito menos pesquisa. Também tem o fato que, contratualmente, os concessionários do serviço não são obrigados a comprar carros brancos e muito menos de determinada marca ou seja não existe padronização de tecnologia e quiçá do layout externo a nível nacional (nos ônibus do Rio existe uma tentativa).
Teto baixo e
calha deslizante lateral
Teto alto
com saia emborrachada
O leigo deve pensar mas qual a vantagem de padronizar as carrocerias dos modelos de veículos Várias, adoção de modelos de baixa poluição, desgaste, reposição de peças, acessibilidade, segurança,etc...não necessariamente nesta ordem. O interessante nisso tudo é que para cumprir acordos bilaterais de comércio, estão nos empurrando mais e mais carros com tecnologias atrasadas. Mas vamos focar em nossa área de atuação: padronização e visibilidade,Ok!  Pois afinal é sobre I.V. que estamos escrevendo.
Teto baixo e
sem calha na lateral direita
Teto Alto
sem saia emborrachada
Como vocês podem ver as possibilidades de veículos são muitas, mas algumas características são claras e a área nobre é a parte central da carroceria (vide ilustração), pelo simples fato de uma área comum a todos os veículos e que se encontra livre para adesivação. Designers, a observação dos veículos é fundamental, observar onde estão as dobras da lataria, as dobradiças, os batentes, os borrachões, nenhum desse locais é aconselhável colocarmos películas, pois a possibilidade dela ser arrancada com o vento quando aplicada sobre um destes locais citados é imensa; a saia não é aconselhável, porque ela fica mais vulnerável a pedras, respingo de óleo, asfalto, além da pouca visibilidade, etc...Em suma o fillet é o centro da lataria. Observando o design externo dos veículos é possível ver a dificuldade em encontrar um denominador comum entre os carros, eu sou adepto da retirada das Vans e a entrada dos micro ônibus, mas isso sou eu que não apito nada.
Frente com grelha alta,
janela reta e teto alto
Uma coisa é certa designers: TEREMOS MUITO TRABALHO para adequarmos a essa nova realidade, eu disse trabalho não significa dinheiro...rs Sabemos que o cliente não vê nada disso, mas nós temos obrigação de ver e pesquisar, até para que termos uma idéia relativa de quanto vai custar nosso trabalho.Temos que lutar pela nossa regulamentação e cobrarmos o real valor pelo nosso trabalho, mas não esqueçam: junto com os direitos tem os deveres, ok?! Claro que sabemos que o cliente não sabe nada sobre design, na cabeça dele é apenas um desenhinho feito a mão ou no computador, cabe a nós mostramos que não é bem assim, demonstrarmos que na nossa profissão que tem além de criar, temos de nos atualizar e aperfeiçoar sempre ou caímos no ostracismo e isso implica em custo, muito custo!
Porta Grande e janela dianteira
com desenho em declive
(Continuaremos)
Área Nobre
Frente com grelha baixa
e Janela reta





segunda-feira, maio 20, 2013

Identidade Visual para Veículos de Transporte por Vans(RJ)

Hoje se fala tanto em programação visual, designer gráfico, identidade visual, que impressiona quem não é do ramo, acreditam que estamos cheios de profissionais de ponta, primeiro mundo, sabem muito, etc,etc,...tsc. Ledo engano! Não serei leviano de dizer que não existem bons profissionais, claro eles que existem, mas o mercado e a ansiedade de realizar as coisas o mais rapidamente possível, afastam o designer da sua real arte: A arte de projetar! PROJETO = DESIGN, lembram? Parece que esqueceram a alma do nosso negócio, all right!? Bom chega de filosofar, vamos ao que interessa: Identidade Visual de Frota. Claro que vai aparecer um engraçadinho e vai achar que aquele envelopamento que fez para a empresa XYZ é o que se chama identidade visual de frota mas, sinceramente, aquilo não é nada de projeto, pode ser um elemento de arte mas projeto?!...
Vamos tomar como base que design é projeto e designer é o projetista, deduz se que um layout sem cotas, ancoragens e dimensionamentos é uma ilustração sobre uma tela onde a mídia é a lataria do veículo,ok!...
A primeira padronização complexa que realizei começou com transporte alternativo em meados de 2000, quando a ausência do estado como órgão fiscalizador permitiu o avanço desse tipo de transportes sem regras. Em muitas ocasiões de minha vida profissional me vi diante padronização da I.V. de frotas, onde as características da frota me permitiam elaborar um único projeto, haja visto que os veículos eram sempre os mesmos modelos, mas na área de transporte alternativo de passageiros de uma grande cidade, como a minha, o buraco é mais embaixo, o padrão é não ter padrão. Em meados do ano 2000 nos foi solicitado um layout de I.V. que englobasse esse novo tipo de transportes. Que moleza, pensamos!!!Que nada! Naquela ocasião já existiam alguns modelos de Vans e furgões de passageiros, poucos se comparados com os de hoje, mas nenhum desenho técnico deles e muito menos um arquivo no GOOGLE que pudéssemos copiar(né geração Ctrl+C/Ctrl+V!). Solicitamos, também, as fábricas que nos enviassem os modelos mas, o tempo passava e nada! Então eu e Gustavo Goulart (arquiteto), fizemos o que hoje dificilmente um colega atual faria, fomos a uma loja de automóveis, fotografamos (fotografia tradicional, nada digital!), medimos umas Vans, furgões, revelamos os filmes e através de uma regrinha de três básica tendo como base pneus e/ou janelas, fizemos os desenhos proporcionais a realidade. Uma vez ou outra conferíamos com o modelo real para tirar uma dúvida.
Ahhh...você deve estar perguntando porque da cor azul e vermelha, em dois modelos aqui do BLOG, simples, eram as cores oficiais do governo municipal na ocasião(arghhh!...).
(continuarei...)

sábado, maio 11, 2013

Padronização da frota de Transporte Alternativo na cidade do Rio de Janeiro

Projeto de I.V. - Ano 2000
O transporte realizado por VANS e Kombis já foram denominados de Cabritinhos (esse ainda é), Transporte Alternativo, TEC-Transporte Especial Complementar e agora STPL - Sistema de Transporte Público Local(no Rio de Janeiro),  já passou por várias mudanças, tanto no nome quanto no aspecto relativo a identidade visual do sistema. Tentarei colocar aqui no blog todas as propostas de layout implantadas ou não (as que participei, é claro!), as alterações realizadas até o momento, a história de cada uma delas, seu conceito, o porque da aprovação ou não, desta ou daquela modelagem.Vocês terão uma visão de como nossos administradores são um tanto quanto medrosos, nada técnicos e pouco criativos no aspecto inovação. Enquanto tratarem designer como desenhista, design como desenhinho, estaremos sujeitos a esse tipo de coisas.
Pela regulamentação já!
Convidei alguns colegas para postarem comigo trabalhos a eles afetos. Aguardem!
P.S.:Estamos falando apenas do lado externo dos veículos, porque se entrarmos na área tecnológica e acessibilidade...tsc

sábado, janeiro 19, 2013

Estudo de bigorrilhos para TÁXIS

Bigorrilhos TESTE 1
Bigorrilhos TESTE 2
Bigorrilhos TESTE 3
Bigorrilhos TESTE 4
Bigorrilhos TESTE 5
Bigorrilhos TESTE 6
Bigorrilhos TESTE 7
Bigorrilhos TESTE 8


Estamos testando uma série de luminosos para TÁXIS iluminados a LED, sugira uma idéia sua ou vote numa das nossas!...                                                                                                                                                               


terça-feira, dezembro 18, 2012

Query Code ou Quick Response Code ou Código Bidimensional


QRCode
QR- Code
Query Code ou Quick Response Code ou, apenas, Código Bidimensional existe desde 1994 e foi, primeiramente, usado para identificação de peças de automóveis. No Brasil sua primeira aparição foi em 2007 numa propaganda de uma loja de eletrônicos e depois em 2008 numa campanha de uma operadora de telefonia celular*. A Prefeitura/SMTR através de um de seus fornecedores utiliza o código em dos seus impressos mas sem muita convicção.Tento de desde 2007 implantar (com seriedade) em nossos trabalhos o elemento, mas esbarro na desinformação,dificuldade em encontrar aparelhos que venham de fábrica com o programa instalado e desconhecimento (leia: Qr-code).Ontem (19/12/2012) saiu uma matéria num telejornal sobre o uso do QR-Code, a matéria passava a idéia como se fôra uma grande novidade, o que sabemos que não é, mas serve para impulsionar, ampliar o conhecimento e aumentar a utilização desse elemento de codificação.
Os códigos de barras convencionais são capazes de armazenar um máximo de aproximadamente 20 dígitos, QR Code é capaz de lidar com várias dezenas a várias centenas de vezes mais informação. QR Code é capaz de manipular todos os tipos de dados, tais como caracteres numéricos e alfabéticos,símbolos binários e códigos de controle. Até 7089 caracteres podem ser codificados em uma etiqueta de papel, já pensou?! Dá para fazer muita coisa, você pode colocar um texto, um símbolo, um alfanumérico ou uma URL, dentre outras coisas.

Fonte: *Wikipedia

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Boneco articulado (conditio sine qua non)

Boneco articulado
Estou abismado com o número de profissionais de "design" que não sabem desenhar, não é desenhar para ser um ilustrador e nem um artista plástico, mas para ter o mínimo necessário de habilidade para rascunhar seu projeto no papel e , que além do fato de ser prazeiroso projetar suas idéias, é parte obrigatória em nossa formação.Outro dia, conversando com um ex-estagiário, soube que hoje não é exigência e, em algumas faculdades, a prova de habilidade específica para arquitetos, designers e publicitários(Diretor de Arte) não é obrigatória e algumas nem tem aula relacionada ao desenho convencional!!...Convenhamos é um absurdo, não demora muito e teremos o mesmo problema de desqualificação na formação dos novos profissionais. A necessidade mercantilista de algumas faculdades, simplesmente atropela isso, forma um monte de rapazes e moças se intitulando designer/arquitetos/publicitários sem nem saber o verdadeiro significado das palavras e que, com certeza, irão ficar com um diploma embaixo do braço, desempregados, frustrados por terem perdido tempo e dinheiro num curso que não lhes acrescentou absolutamente nada. Acho que os cursos profissionalizantes do tipo SENAI/SENAC , deveriam ser conditio sine qua non na aprendizagem, quem sabe não posssam fazer uma parceria com os cursos de ensino médio? Evitaríamos, assim, o despejo de vários graduados sem perspectiva e com total desconhecimento da área, conheço muitos! Aproximar a graduação da realidade que o mercado exige é legal, mas não fugir da essência da profissão é imprescindível. Eu trabalho com computadores desde 19...., sei que é uma grande ferramenta mas trocar a habilidade manual do indivíduo pela máquina, não dá! Tem que conciliar...
Acredito que os futuros aprendizes, depois de passarem por uma etapa profissionalizante, com certeza irão olhar com outros olhos o boneco articulado aqui postado, então entenderão e valorizarão sua existência.

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Guiloches, fundo numismáticos (medalhão), florais, etc

Imagem meramente lustrativa


Imagem meramente lustrativa
Para você que quer algo de fácil manuseio para criar guiloches, esse programa roda no windows e tem vários plugins:  Cerberus, tem que ver se compensa comprá-los. Mas qualquer programa vetorial, criatividade e paciência faz guiloches, antigamente não existiam e se fazia do mesmo jeito. Até em AutoCad, Illustrator e Corel você consegue fazer, inclusive duplex, depende do prazo para entrega,

porque dá um pouco mais de trabalho; além do que quem dá a segurança não é o desenho do guilhoche e nem a complexidade dos florais, o que dá segurança é o processo de impressão e suas tintas especiais. Hoje existem tintas com DNA e mais segurança é impossível. Qual a finalidade do guiloche? Você vai usar em que? Gráficas comuns não fazem impressão fiduciária e de segurança.Vivemos num mundo digital, da pressa e da ansiedade, com ferramentas poderosas que reproduzem o trabalho artesanal do profissional de design, mas o conhecimento técnico é imprescindível e nenhum software substitui, além de estético digital, o saber desenhar. Designer de computador não existe, a palavra designer significa projetar e para saber projetar com qualidade tem que ter noções de desenho seja qual for sua especialidade. Hoje vejo um monte de "colegas" se intitularem designers que não sabem traçar uma linha reta e que, numa situação de aperto, se
perderem a ferramenta "microcomputador", irão morrer de fome. Os colegas tem que lembrar que o micro é uma máquina e, como toda máquina, está sujeita a panes e falta de energia, então nunca esqueçam que somos profissionais da prancheta e que essa é a nossa origem!
Abraço

Oscar Niemeyer

Não poderia deixar de prestar uma homenagem, bem humorada, a esse gênio artístico que se chamava Oscar Niemeyer. Obrigado por ter existido!

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Operação Táxi Legal

Operação Táxi Legal
A Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro começou, a partir deste sábado, uma operação para reprimir os taxistas que não agem corretamente no exercício da profissão. Neste domingo, aproveitando o gancho do show da Madonna, foi realizada uma operação com intuito de reprimir os que agem de má fé, sem nenhum respeito ao consumidor e muito menos aos seus iguais que trabalham na legalidade. Esses motoristas de praça inescrupulosos, que desrespeitam o valor da corrida pelo taxímetro, utilizam a cobrança no tiro ou seja, eles determinam o valor que querem cobrar e quem
Marca do projeto
padece é o usuário. Uma grande medida tomada pela Prefeitura e pela Secretaria Municpla de Transportes.
Para essa operação foi criada uma I.V. composta por camisetas personalizadas, backdrop, balões, etc...A operação cujo modos operandi é muito próximo ao da Rafael Esteves e a intenção é ter desdobramentos. Acho que essa dupla tem tudo para dar certo.
operação Lei Seca, tomou-se como base da I.V. as cores amarela, numa alusão aos táxis amarelinhos, a sinalização de trânsito de advertência, que combinada com uma placa de regulamentação de táxis, criou uma identificação de fácil interpretação e que com retroiluminação criou uma visibilidade para longa distância.O projeto de I.V. foi desenvolvido em parceria com
Espero que os taxistas colaborem e comportem-se com cidadania.O rio merece e agradece!
Vamos que vamos!