Durante 21 anos fui responsável pela área de design da CET-Rio(Gerente e
Diretor) e conheço profundamente da questão do design para o mercado de trabalho e no setor público. Saibam que muitas vezes somos atropelados pela política e, justamente,
por não haver regulamentação, código de ética e respeito ao profissional
de design/CV. Hoje estou lotado na Secretaria Municipal de Transportes/RJ tentando
desenvolver uma política de padronização e normatização, continuo
esbarrando na política e na falta de reconhecimento profissional por
desconhecimento e pelo próprio afastamento da origem técnica da
profissão (nossa culpa e pelos softwares gráficos do tipo WYSIWYG), e, assim, somos
rotulados como profissionais de 2°escalão. Temos que nos cotizar e
abraçar esse PL, talvez ele não seja o ideal, mas é um começo. Vejo alguns
colegas questionarem a entrada de profissionais que não tem formação
universitária, como uma grande bobagem, José Zanine Caldas não era
arquiteto, Aloisio Magalhães não era design(era advogado), no entanto a
história provou o contrário. Temos que a partir da data de publicação
avançar e exigir cursos de qualidade, porque tenho visto muita gente
despreparada no mercado mas se nos unirmos podemos melhorar e
aprimorar a qualidade dos nossos produtos. NÃO DEVEMOS ESQUECER QUE O BRASIL ESTARÁ CHEIO DE EVENTOS MUNDIAIS. NOSSO MOMENTO É AGORA!
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