sexta-feira, dezembro 20, 2013

Cartaz do filme "O Trem". Relíquias da velha UFF!...

Cartaz de "O Trem"

Catálogos de LETRASET

Achei uma relíquia da UFF! A turma de cinema nos encomendou* um cartaz e como não tínhamos dinheiro, fizemos em serigrafia; com telas de seda; a arte em papel vegetal; paleta de cores mínima; o texto era em LETRASET (conhecem?); o título foi feito a mão com curva francesa, bolômetro e caneta nanquim rapidograph; ilustrações feitas com pincéis de pelo de marta e nanquim; as cores separadas e mascaradas com goma arábica... direto do fundo do túnel do tempo!Orientados pelo professor de Direção de Arte(Carlos Duarte, Caloga)   O Filme: Direção: Flávio Chaves; Fotografia: Leonardo Nery e Wilson  Paraná; Montagem: Jussara Queirós; Prêmio de Melhor  Montagem do I Prêmio de Curta e Média Metragem de  Niterói.; Arte do cartaz: Julio Vasconcellos

P.S.: A encomenda era entre cursos, tudo desenvolvido internamente sem ônus para a universidade, ok? * Encomendou para turma de P.P., também esqueci de acrescentar, além da arte, fizemos um trabalho de divulgação na ocasião.

domingo, dezembro 15, 2013

Relíquia do passado!...Mapas operacionais.

Ontem mexendo nas minhas coisas encontrei alguns trabalhos do passado, alguns memoráveis e, dentre eles, esses que estão postados aqui:
- Um sobre a mudança de mão para Madureira e adjacências;
- O outro do METRÔ na Automóvel Clube.
Do fundo do Baú!
Sempre fizemos esse tipo de divulgação junto aos contribuintes, agora insistem em dizer que é novidade utilizando os aplicativos para celulares, que só quem tem e que saiba usá-los, fica informado. Piada?! Não! Interesses talvez. Acho que podem coexistir as duas coisas, mas existem as pessoas manipuladoras e tendem a passar a informação através do que lhes convêm. Chato isso! É totalmente possível conviverem os dois tipos de mídia e, sinceramente, o que importa é o contribuinte estar bem informado e pronto.
Panfleto para Madureira (1996)
 
Panfleto Metrô Pavuna
Panfleto Metrô Pavuna

sábado, dezembro 07, 2013

A Copa do mundo é nossa...

Mãos ao alto...tsc
A bola está na nossa cabeça e cada cabeça faz a sua sentença! Vivemos uma précopa como se estivéssemos no paraíso, tudo funcionando, povo feliz, acabou a violência, economia de vento e popa, bolsa família, "minha casa, minha vida", etc,...Uma onda de otimismo...tsc
Quero ver depois da copa. Ahhh...esqueci, tem as olimpíadas!

P.S.: Desculpem o desabafo.


Como saber qual operadora de telefonia e números de telefonemas anônimos?

Sei que o assunto não tem nada a ver com design, sempre me ligam com números que nunca vi na minha vida me incomodando, pesquisei na internet achei um endereço que você pode pelo menos descobrir qual a operadora, resgatar alguns números e tomar suas providências. Espero que ajude!

http://qualoperadora.info/
http://www.ehow.com.br/rastrear-telefonemas-anonimos-como_22961/

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Desarrolladores de Realidad Aumentada en América Latina

Hola amigos! Estoy haciendo la investigación sobre los desarrolladores de Realidad Aumentada en América Latina, si usted tiene la experiencia, por favor póngase en contacto para el intercambio de información. Deja un mensaje o envíe un correo electrónico, ok?
¡Gracias!

segunda-feira, dezembro 02, 2013

3D no Google SketchUp

Teste sem  a renderização no Kerkythea  
Estou aprendendo a usar o Google SketchUp. Tenho visto muitos colegas utilizando e fiquei curioso,estou acostumado a trabalhar com o 3D Studio que é cheio de ferramentas complexas, mas estou gostando do SketchUp, muito simples de usar e trabalhando em conjunto com o Google Earth, é show! Ainda não sei fazer nada complexo, mas aos poucos chegarei lá! Ele possui muitos blocos prontos e gratuitos no 3D Warehouse do Google, o que facilita e muito quem quer montar uma simulação de boa qualidade. Existem uma variedade de softwares gratuitos que renderizam a imagem, ainda não entendi bem o funcionamento deles,mas percebi que o Kerkythea é bem simples de usar e com uma interface bastante intuitiva, experimentarei!
Depois verei a performance dos outros e postarei minhas humildes conclusões.
Agora vou aumentar a complexidade da minha simulação e depois renderizarei a minha imagem completa.

domingo, dezembro 01, 2013

Naming: você sabe o que significa?

Hoje me deparei com uma matéria falando do sobre o tema, pensei: acho que meus colegas publicitários resolveram reinventar a roda!! Pode, agora para você denominar ou nomear ou criar um apelido para uma empresa virou naming!!!...Achei que isso era o fim do mundo da imaginação e da criatividade das pessoas.
Acho que estou ficando velho ou como diria um velho amigo: maturado; ou como diria meu filho: chato; ou , ainda, como diria minha esposa: sem saco mesmo...Deduzi que deve ser a necessidade de ganhar dinheiro ou de se fingir diferente, sei lá. Queria saber qual empresa que conhece seu potencial, seu negócio vai e contrata alguém para dar nome a ela? Será que existe mercado para isso? Quebrei a cara,o pior que tem (ou seria melhor?!)! Depois quando falo que humanidade está entrando numa nova crise de criatividade não é à toa, fui pesquisar o assunto e existem muitas e novas empresas que não conseguem dar nome ao seu negócio, ou dar um nome apropriado comercialmente falando, pasmem! E isso é ruim? De maneira nenhuma. Abriu-se um novo horizonte para nós e vamos suprir o mercado de gente sem ideia com as nossas idéias (rs), mas tem que ter cuidado o processo de criação não é simples, tem que haver pesquisa, um brainstorm, ter uma sonoridade seja boa aos ouvidos, pronuncia simples que não estabeleça dupla interpretação, informações profundas sobre o produto, um questionário básico, domínio se for para web, registro de domínio,etc, etc,...A soma de tudo isso, pode dar um bom resultado ou grande desastre.
Não esqueçam de procurar na web, marcas e patentes, ver o registro na propriedade industrial. Segue abaixo alguns links para pesquisa.
Obrigado leseira criativa!

http://www.inpi.gov.br/portal/
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/vou-abrir/registre-empresa/marcas-e-patentes
http://registro.br/
http://fapesp.org/

quarta-feira, novembro 06, 2013

Mapas esquemáticos e as intervenções viárias (Fast Information/Informaciones rápidas)

Continuando nossas considerações em relação as intervenções causadas por obras, não podemos deixar de relatar as epopeias dos nossos políticos que se valem do artifício da informação para divulgar suas obras nestes tipos de material informativo mas, nesse quesito, eu sou obrigado a concordar que é um mal necessário. A obra do porto que tanto aflige o carioca nesse momento, está sendo divulgada por material informativo questionável, não concordo com a metodologia de distribuição mas é melhor que nada, quanto ao impresso tenho ressalvas quanto aos mapas aerofotogramétricos que não passam para o motorista a ideia de localização, ali no porto é relativamente fácil de localizar pela proximidade com o mar e mesmo assim tem gente desorientada! Volto a ressaltar que as pessoas tem dificuldade de entender mapas o que dirá um aéreo! Acho que aquele mapa com cara de guia de ruas e com pontos de referencia, ainda faz mas efeito do que o aéreo e se distribuído de maneira estratégica então... melhor ainda. Com certeza quem fez esse mapa NÃO SABE fazê-lo em formato esquemático(dá trabalho!) e copiou do Google Earth ou Maps...Ficou legalzinho porém ficou com cara mapa de venda de imóvel misturado com mapa de projeto de engenharia, assim que puder postarei um aqui,
que foi totalmente desenvolvido em Google Earth/Aerofotogramétrico e quero ver as pessoas de localizarem sem pestanejar.
A minha insistência de postar mapas esquemáticos de trânsito antigos é para demonstrar que isso não é novidade e transmitir minha experiência de mais de 20 anos na área de tráfego realizando esse tipo de trabalho. Sempre realizavámos esse tipo de divulgação na rua em quetsão e seus arredores, dependendo da situação íamos de prédio em prédio conversar com os condôminos, pregávamos cartazes nos elevadores, etc, etc,...mas insistem em desmemoriar as pessoas fazendo-as crer que isso é inovador e que mundo começou ontem, que isso nunca havia sido feito antes, lêdo engano!..tsc

domingo, novembro 03, 2013

"Desenhinho, coloridinho e bonitinho"...

Caros colegas designers...tenho observado que ultimamente nossa "profissão" está na moda, no entanto tenho visto que muitos que se intitulam profissionais em DESIGNER não sabem traçar uma linha reta com uma lapiseira,que dirá projetar! Temos que nos conscientizar que designer tem que saber projetar ou nos tornaremos meros operadores de computadores, não precisa ser ilustrador mas tem que ter o mínimo de domínio sobre o traço...
Uma boa rafeada em papel manteiga já é um bom começo, tenho visto designers que não sabem o que é uma prancheta, papel manteiga, o que dirá um compasso! Temos que ter habilidades específicas e conscientizarmos que somos, antes de tudo, técnicos, ou então ficaremos fazendo desenhinhos coloridinhos, bonitinhos para clientes que acham nossa profissão algo menor, porque seu sobrinho ou filho também sabe mexer no computador...
ACORDEM!...Continuando assim, não conseguiremos regulamentar profissão nenhuma.
P.S.: Para quem nunca viu um compasso na vida segue uma imagem do meu compasso...

sábado, novembro 02, 2013

Templates

Caros: É com imenso prazer que evidencio,que o blog está se transformando em referência para alguns colegas. Quero afirmar que não tenho pretensão nenhuma de transformá-lo em objeto de consulta, apesar de me sentir profundamente lisonjeado! Ainda, também,não tenho pretensão de elaborar templates. Querem dicas? Tudo bem! Mas nada no anônimo e muito menos para empresas. Querem consultoria? Contratem! Que tal construirmos uma via de mão dupla para troca de informações e conhecimentos? ;)

A comunicação e as intervenções no trânsito II

Mapas e mais informação!
As minhas afirmações talvez se tornem repetitivas mas acredito que a persistência ajuda as pessoas entenderem essa evidência: 
A INFORMAÇÃO É PARTE INTEGRANTE DE UM BOM PROJETO DE INTERVENÇÃO VIÁRIA!
Difícil convencer as cabeças cartesianas dos engenheiros e urbanistas que o mundo não gira apenas no entorno de cálculos, o ser humano é parte inerente de qualquer projeto viário, principalmente quando essa intervenção afeta a rotina das pessoas causando estresse. Já ouvi todos os tipos de rejeição a esse modelo de contato com o público, hoje escuto principalmente dos "consultores moderninhos" que acreditam que informação é jornal digital no tablet ou qualquer comunicação via internet! Pode ser que em outras situações isso seja possível mas não para esse tipo de intervenção, as pessoas ainda gostam de folhear um guia de ruas, ter um mapa explicativo referenciado e, sobretudo, informação em mãos...
Ahhh..hoje o guia de ruas existe em meio digital! E é verdade!...mas você vai fazer o que para vê-lo? Desligar o carro, procurar um acostamento e  ligar seu Notebook? Estando com o mapa na mão, você pode consultá-lo em casa ou no trabalho e no dia seguinte programar-se ou programar um itinerário no seu GPS ou no celular ou no Google, sei lá! 

Também penso que app´s moderninhos de mapas possam ser desenvolvidos e repassados para um cadastro de e-mails pré-estabelecidos, mas por favor mantenham os mapas cara de guia rex! Tem ter aquela cara de guia de ruas com georreferências, com as locações dos desvios, as vias bem sinalizadas e muita, muita informação na mídia tradicional e não adianta vir com mapas aerofotogramétricos do Google Earth ou do Maps com sua edificações, as pessoas mal conseguem se localizar andando nas ruas que dirá num mapa desse tipo. O mapa deve ser bem evidente com um texto explicativo bem claro e detalhado, dando como referência para o motorista, o local onde ele será distribuído. É complicado? Exige muito raciocínio? Nem tanto, mas uma boa redação e um mapa bem didático, sim! A informação e o bem estar do contribuinte tem que estar acima disso tudo. Quero ver como será o material para os eventos que teremos na cidade, provavelmente, contrataram uma agência com nenhuma ou pouca experiência desse tipo de divulgação, que por sua vez tratará como se fosse venda de um produto, cobrará os olhos da cara e o material impresso com aquela cara de mapa de venda de imóvel, que não é o caso. Temos profissionais que sabem fazer esse tipo de trabalho? Claro que temos, mas com certeza virão com algum gringo que desconhece o Brazilian Way, que vai impor sua cultura aqui e nós, como colonizados que somos, abaixaremos a cabeça!...
Eu diria que colocaram o bode na sala, criaram situações para influenciar a população a crer que não sabemos transmitir informação e ,logo logo, aparecerá um salvador da pátria com a fórmula milagrosa de se comunicar com os motoristas.
Estou postando vários materiais informativos das mais diversas ocasiões e governos, divulgando algumas intervenções de maior ou menor porte na cidade. Estou procurando outros materiais para compor nosso portfólio e vocês verão que nada disso é novidade, fizemos esse tipo de trabalho durante décadas e , agora, virou novidade. Estou recuperando um material da RIO 92, para que vocês tenham uma ideia do que já foi desenvolvido e hoje esquecido. Durante a realização do evento  da RIO 92, foram distribuídos 1.500.000 de panfletos de orientação a pedestres, isso para um evento que durou quatro dias, então aquele sr. Antonino Letteriello de Londres não está dizendo nenhuma novidade*! O Brasil é um país sem memória apenas para satisfazer as conveniências de nossos governantes! Creiam...
http://oglobo.globo.com/rio/imprimimos-seis-milhoes-de-mapas-para-pedestres-em-londres-10346007?topico=rio-2016
P.S.: Algo que é importante deixar claro...os mapas devem ser distribuídos por pessoal uniformizado, ter cara de material institucional e as logomarcas institucionais destacadas, para não serem confundidos com material promocional de rua. ISSO DEVE SER SEMPRE REALIZADO DESSA MANEIRA, OK!?

sábado, outubro 19, 2013

A Comunicação e as Intervenções no Trânsito I

Gosto de tecnologia, gosto dos app´s e outros métodos informativos modernos, mas ainda acredito que informações sobre alterações no trânsito devem ser realizadas in loco e de preferência uma semana antes ou, se possível, uns 15 dias ininterruptos, no local gerador de incômodo.
Ilude-se quem acredita que a grande maioria da população acompanha e lê matéria sobre trânsito nos jornais, revistas ou que domina  essas tecnologias digitais. Fizemos esse trabalho durante muitos anos e me deparei inúmeras vezes com esse tipo de problema e sei que a coisa não funciona assim...Ahhh mas hoje temos a tecnologia!!!..É verdade, mas o ser humano mudou muito pouco em relação ao seu comportamental e mesmo tendo informações in loco vai dizer que não sabia, imagine sendo informado digitalmente?
Acredito que possam ser usados app´s nos GPS com geo referências em itinerários alternativos monitorados durante o período das obras (com suas atualizações), mas quantas pessoas possuem GPS? E os celulares com GPS, será que as pessoas sabem usá-los? E instalar os app´s com os novos caminhos, sabem? E por aí vai!...Ainda acho que o velho mapinha em papel é muito eficiente, que somado ao velho boca a boca, rádio e
Ilude-se quem acredita que a grande maioria da população acompanha e lê matéria sobre trânsito nos jornais, revistas ou que domina  essas tecnologias digitais. Fizemos esse trabalho durante muitos anos e me deparei inúmeras vezes com esse tipo de problema e sei que a coisa não funciona assim...Ahhh mas hoje temos a tecnologia!!!..É verdade, mas o ser humano mudou muito pouco em relação ao seu comportamental e mesmo sendo in loco vai dizer que não sabia, imagine sendo informado digitalmente?Acredito que possam ser usados app´s nos GPS com geo referências em itinerários alternativos monitorados durante o período das obras (com suas atualizações), mas quantas pessoas possuem GPS? E os celulares com GPS, será que as pessoas sabem usá-los? E instalar os app´s com os novos caminhos, sabem? E por aí vai!...Ainda acho que o velho mapinha em papel é muito eficiente, que somado ao velho boca a boca, rádio e informação local (placas e PMV´s*), na base do corpo a corpo, são incontestáveis multiplicadores de informação.
Exercemos essa atividade durante anos no meu antigo emprego e a metodologia que usávamos na ocasião era muito simples: O formato do papel era pequeno ou dobrado de maneira que pudesse ser conduzido no bolso sem causar incômodo e sempre distribuídos por pessoas uniformizadas ou de colete, de maneira que não fossem confundidas com panfleteiros de rua. O modus operandi era próximo ao descrito a seguir:

  1. Distribuição nas travessias de pedestres;
  2. Nos prédios da área onde haverá o impacto viário;
  3. No comércio local;
  4. Nos pontos de desvio;
  5. No escritórios;
  6. Ônibus e pontos de ônibus;
  7. Reuniões com os moradores dos prédios afetados ;
  8. Etc, etc, etc,...

A TI veio para ficar mas o conhecimento dela ainda está muito distante do brasileiro médio, muita gente ainda tem seu guia de ruas em casa e no carro. Informar é preciso!
P.S.: Tenho certeza que alguns amigos contestarão, masss isso faz parte do jogo!
*PMV´s = Painel de Mensagem Variável.

Matéria do jornal falando sobre a falta de informação...
http://oglobo.globo.com/rio/restricao-onibus-no-centro-comeca-com-queixas-10480138

sábado, agosto 10, 2013

EXPOTAXI 2013

Continuando...
Compramos a tenda por R$ 380,00 E corremos atrás de mais verba....conseguimos reformar um balão (blimp), mesmo assim ainda não estava legal! Enfim uma cooperativa de táxis resolveu doar através de um dos seus fornecedores um painel adesivo e um back drop...
Reaproveitamos um back drop amarelo característico do projeto e com a doação da cooperativa fizemos um wallpaper com fundo de repetição PREFEITURA/SMTR (caso o Secretário quisesse dar uma entrevista e mais uma imagem do Cristo com uma frase de impacto..."A Mobilidade que o Rio merece, começa agora!".
A mesa e as cadeiras já estavam lá faziam parte do espaço básico dos stands, arranjei um material gráfico para colocar no stand, mais um sinal de wifi e...pronto, estava concretizado nosso stand e isso tudo pela bagatela de R$1.496,00 reais, sendo que a SMTR gastou efetivamente...R$480,00!

quinta-feira, julho 11, 2013

EXPOTAXI 2013

Uma situação comum na vida de um designer é ter que criar algo com baixíssimo custo para um cliente exigente, mas para um profissional na PREFEITURA isso não é apenas comum, é uma religião. Este ano fomos convidados a participar com um stand da EXPOTAXI, Feira de Fornecedores de Produtos e Serviços para o Ramo de Táxi, Frotistas e Similares. Me enviaram um email explicativo de como seria a feira, o tipo de público, a necessidade da nossa participação e a disponibilidade financeira para custeio, que era ZERO!...rs Nesse briefing me foi repassado, também, o tamanho do espaço, conteúdo básico disponível, etc...Daí fomos procurar fontes que pudessem suprir nossa falta de verba para montar e embelezar nosso stand, com um custo baixo ou, se possível, nenhuma sem nenhuma despesa para o órgão. Nossa ideia era simular uma operação TÁXI LEGAL, uma operação para fiscalização de táxis na cidade do Rio de Janeiro.
Começamos a pesquisar as possibilidades para realização de nosso stand, com que tínhamos na mão:
  1. Um stand básico fornecido pela feira: 02 pontos de força, seis lâmpadas, a testeira com nossa apresentação(com no máximo 15 caracteres), perfis em octanorm, divisórias, duas mesas com tampo de vidro e seis cadeiras (uma pobreza só, era preferível não participar);
  2. Um stand básico fornecido pela feira, mais um adesivo de parede com uma imagem de um táxi sobre um fundo com imagem turística do Rio;
  3. Um stand básico fornecido pela feira, como um blimp personalizado(balão) utilizado nas operação de táxis;
  4. Um stand básico fornecido pela feira como um blimp personalizado(balão) de um tipo de operação de táxis e uma tenda operacional que após a exposição, seria usada no dia a dia; levantei o custo da tenda operacional confeccionada em aço, cobertura antichama, resistente a intempéries, pantográfica,etc, etc...R$2.300,00....Resposta: INVIÁVEL!;
  5. Um stand básico fornecido pela feira como um blimp inflável com torre e personalizado(balão), mais uma tenda baratinha, adesivos de parede, backdrop´s, etc...(TOTAL: R$4.280,00...INVIÁVEL);
A essa altura do campeonato já estávamos desistindo, mas eis que vou ao supermercado e o que vejo???...ELA: A SOLUÇÃO! A tenda pelo preço e do jeito que eu queria e que nós poderíamos pagar!...Ficava faltando a personalização, os back drop´s, o blimp, etc...mas isso é uma outra história!...
A gente tem como coirmã a CET-Rio e lá possui uma oficina para confecção de placas, seja pelo processo serigráfico ou por corte de vinil, com a tenda comprada precisávamos personalizá-la, tudo muito simples não fosse a falta de material para confecção da tela (serigráfica) e o material da tenda: poliéster...
Mas o que tem demais ser em poliéster? Tudo! As telas de ponto aberto são para confecção de placas e não para impressão sobre poliéster...mas após uma demão de base para fechar os furinhos, fez-se a impressão (obrigado Fabrício Borges!)
Tínhamos uma tenda e só!...
Continuarei depois...

sábado, junho 29, 2013

CRIATIVIDADE E HABILIDADE ACIMA DE TUDO!


Quando digo que existem as exceções no campo de design, é nesse tipo de exceção que penso: Lindo demais, SHOWWW!!...
Desafio Criativo - blogspot



Maquete

Maquete de trenzinho para Paquetá
As perspectivas e maquetes antigamente eram, quase que na sua totalidade, desenvolvidas e confeccionadas a mão. Primeiro sentava-se na prancheta, colocava-se um folha de papel manteiga, prendia-se o papel com fita crepe, acendia-se a luminária RAMSOR, rabiscava-se a idéia, apagava-se com borracha branca STAEDTLER OU ROTRING, contornava-se o outline com uma caneta nakim (STAEDTLER OU ROTRING ou outra rapidograph qualquer) e coloria-se com hidrocor, ecoline, etc...saudades. Ali estava a primeira idéia ou rafe ou rascunho como queiram chamar...
Mexendo em minhas fotos antigas encontrei essa maquete que foi desenvolvida pelo Alexandre Braga, um designer top de linha que em parceria e sob sua orientação dei minha pequena parcela de colaboração e aprendi a fazer uma maquete cheia de charme. Ainda tenho as placas e os itens desenvolvidos para a humanização (placas, postes, árvores, pessoas ,etc...).Essa maquete foi feita em cartolina colorida colada com cola de sapateiro(cartão pluma era caríssimo) sobre cartão duplex, estruturada em cartão paraná emassado com massa acrílica de parede, pintado com tinta acrílica , colunas dos vagões  confeccionadas com corpo de caneta hidrocor velhas, pneus confeccionados em placa de emborrachado preto, postes de fio elétrico rígido, placas em xerox pintadas a mão (não existia xerox colorida) coladas sobre cartão paraná pintado; árvores e plantinhas feitas de esponja e papelão; as pessoas foram desenhadas a mão livre e xerocadas, coladas sobre cartão duplex, recortadas com faca olfa ou tesoura, coloridas com hidrocor ou aquarela, para após serem coladas na base da maquete...tudo muito artesanal. Gostaria de ver um colega, dessa nova geração de designers realizá-la, hoje assim, tudo na base do improviso, duvido!...tsc
Claro que não vou generalizar mas a maioria não tem habilidade manual nenhuma, tenho observado isso e é muito ruim a ausência dessa habilidade! As faculdades não exigem teste de habilidade específica, não ensinam, não cobram, enfim estamos criando geração que não gosta de fazer nada que a resposta não seja imediata, que possam consertar rápido sem ter que refazer, que desenvolvam vendo o objeto já semipronto em programas do tipo WYSIWYG, enfim paciência zero...mas maquete feita à mão demora, dá muito trabalho e não tem Ctrl+Z, não dá para voltar atrás se errar, tem que haver planejamento e ansiedade não ajuda. Não sabem o que estão perdendo pois é altamente prazeroso de executar, ver o material formatando, a miniaturização tomando forma na sua frente, trabalho de mock-up e pelas suas mãos...isso não tem preço! É bom demais, experimentem...
Me perguntaram em que ano foi feita essa maquete...não tenho certeza absoluta mas acredito que em 1991, ok?!

quarta-feira, maio 29, 2013

Depois quando critico...

Geração Ctrl+C/Ctrl+V
É chato encontrar na rede uma situação desta, por isso que digo que temos que regulamentar e brigar pelo respeito a nossa profissão, quando digo "Direitos" temos que lembrar que junto vem os "Deveres", não quero generalizar mas a Geração Google, mais o somatório do comando Ctrl+C/Ctrl+V combinados com a cobrança e a ansiedade de responder com mais rapidez do que se é capaz, resultam nisso!...tsc
Esta não é a primeira vez que isso acontece, temos um exemplo mundial que envolve um grande evento e os criadores garantem que não foi por falta de pesquisa, all right!...
Logomarca das Olimpíadas
Eu acho que tem similaridades com outras criações mas dizer que é plágio?!...Vejo exagero!
Acho que uma grande medida seria na ocasião que conseguirmos regulamentar a profissão, criarmos mecanismos relacionados aos deveres dos Designers/Criadores quanto aos direitos autorais e plágio, sugiro a criação de mecanismos e que estes que determinariam o que viria a ser considerado plágio através de um número X de "coincidências" das peças (exemplo:o que se usa em músicas).Tenho uma ideia sobre a criação de um BD só de imagens e de registros autorais, mas isso é uma outra história...
O respeito do direito autoral no Brasil é um pesadelo para os criadores, eu mesmo já tive alguns trabalhos copiados, mas como eram trabalhos destinados ao órgão público que trabalho, não pude tomar nenhuma medida judicial e como as autoridades públicas não se importaram, ficou por isso mesmo(adoraram que tenha sido copiado, ainda usaram como propaganda de governo!...).

domingo, maio 26, 2013

Identidade Visual para Veículos de Transporte por Vans II (RJ)

Borrachão na parte inferior
do Veículo
Antes de entrarmos na concepção real do projeto de I.V. das Vans para transportes de passageiros, se faz necessário apresentar alguns modelos de veículos encontrados atualmente no mercado brasileiro(alguns importados coreanos, chineses - leiam Montadoras Chinesas no Brasil) e  pode ser, que em breve apareçam mais montadoras e novos modelos, aproveitando que a indústria automobilística mundial está com carros encalhados no resto do mundo viu nos novos ricos da humanidade, a possibilidade de empurrar e nós, os trouxas, acreditamos que realmente somos os ricos da vez compramos os modelos refugados do 1º mundo com aval dos governos!...
Teto Alto
Teto Baixo,
Calha lateral direita

e emborrachado
Após apresentarmos alguns modelos entraremos no detalhamento do projeto e o porque de sua diagramação, mas como vocês podem ver as possibilidades são imensas e uma padronização, efetivamente definitiva, quase impossível. Em vista a grande variação de layouts externos optamos pela solução da média, que falaremos adiante e o porque da adoção dessa média.Vejam que aparentemente eles são similares, no entanto se atentarmos para os detalhes, calhas, gradis, emborrachados, puxadores, piso, tetos baixos, tetos altos, portas, ar condicionado, janela fixa, janela móvel,etc...veremos que a solução propostas por alguns colegas são impossíveis de realizar da maneira sugerida por eles, tudo implica em adicionar custo o que leva a crer que não foi feito nenhum estudo de anteprojeto e muito menos pesquisa. Também tem o fato que, contratualmente, os concessionários do serviço não são obrigados a comprar carros brancos e muito menos de determinada marca ou seja não existe padronização de tecnologia e quiçá do layout externo a nível nacional (nos ônibus do Rio existe uma tentativa).
Teto baixo e
calha deslizante lateral
Teto alto
com saia emborrachada
O leigo deve pensar mas qual a vantagem de padronizar as carrocerias dos modelos de veículos Várias, adoção de modelos de baixa poluição, desgaste, reposição de peças, acessibilidade, segurança,etc...não necessariamente nesta ordem. O interessante nisso tudo é que para cumprir acordos bilaterais de comércio, estão nos empurrando mais e mais carros com tecnologias atrasadas. Mas vamos focar em nossa área de atuação: padronização e visibilidade,Ok!  Pois afinal é sobre I.V. que estamos escrevendo.
Teto baixo e
sem calha na lateral direita
Teto Alto
sem saia emborrachada
Como vocês podem ver as possibilidades de veículos são muitas, mas algumas características são claras e a área nobre é a parte central da carroceria (vide ilustração), pelo simples fato de uma área comum a todos os veículos e que se encontra livre para adesivação. Designers, a observação dos veículos é fundamental, observar onde estão as dobras da lataria, as dobradiças, os batentes, os borrachões, nenhum desse locais é aconselhável colocarmos películas, pois a possibilidade dela ser arrancada com o vento quando aplicada sobre um destes locais citados é imensa; a saia não é aconselhável, porque ela fica mais vulnerável a pedras, respingo de óleo, asfalto, além da pouca visibilidade, etc...Em suma o fillet é o centro da lataria. Observando o design externo dos veículos é possível ver a dificuldade em encontrar um denominador comum entre os carros, eu sou adepto da retirada das Vans e a entrada dos micro ônibus, mas isso sou eu que não apito nada.
Frente com grelha alta,
janela reta e teto alto
Uma coisa é certa designers: TEREMOS MUITO TRABALHO para adequarmos a essa nova realidade, eu disse trabalho não significa dinheiro...rs Sabemos que o cliente não vê nada disso, mas nós temos obrigação de ver e pesquisar, até para que termos uma idéia relativa de quanto vai custar nosso trabalho.Temos que lutar pela nossa regulamentação e cobrarmos o real valor pelo nosso trabalho, mas não esqueçam: junto com os direitos tem os deveres, ok?! Claro que sabemos que o cliente não sabe nada sobre design, na cabeça dele é apenas um desenhinho feito a mão ou no computador, cabe a nós mostramos que não é bem assim, demonstrarmos que na nossa profissão que tem além de criar, temos de nos atualizar e aperfeiçoar sempre ou caímos no ostracismo e isso implica em custo, muito custo!
Porta Grande e janela dianteira
com desenho em declive
(Continuaremos)
Área Nobre
Frente com grelha baixa
e Janela reta