segunda-feira, agosto 17, 2009

Caixa, Tipologia, Família, Corpo, Fonte, etc....As Letras!

Caixa Alta ou caixa baixa? Que tipologia? Qual família? Qual o corpo? Fonte? Entrelinha? Essas palavras devem soar como aramaico para quem não é do ramo, mas são de suma importância na formação e aprendizado das linguagens técnicas do Graphic Designer, o que dizer então da aplicabilidade de cada ítem detalhadamente. Vamos lá...caixa alta = letras maiúsculas, caixa baixa = letra minúscula, certo?! Claro que sim, mas porque deste nome? Ahhh...aí que está o grande lance!!....Por que nos velhos tempos da tipografia guardavam-se os tipos em uma estante (um gaveteiro), dividido em gavetas denominadas caixas, que eram dividas em várias sub-caixas, cada uma com vários compartimentos para toda uma série de letras, algarismos, signos, linhas,etc...sendo que num dos compartimentos continha as letras maiúsculas e no outro as letras minúsculas, as caixas eram dispostas uma acima da outra para facilitar o manuseio pelo tipográfo, advinha que ficava na caixa de cima e quem ficava na caixa de baixo? Acertou quem disse CAIXA ALTA para maiúsculas e CAIXA BAIXA para minúsculas, daí o nome que perdura até os dias de hoje. E a fonte? Fonte é o conjunto completo de determinado desenho padronizado ou parâmetro estilístico que no no seu conjunto de variações formam uma família tipográfica.O corpo da letra é altura medida da base até a sua cabeça. Entrelinha é o espaçamento entre as linhas de base de uma letra na linha superior com a base da letra da linha inferior...Entendidos?

segunda-feira, agosto 10, 2009

O Peso do papel

O preço do papel é calculado em resmas (papel plano) ou em bobinas para papel rebobinado, seu preço oscila de acordo com seu peso, esse cálculo pode ser expresso em kg/resma ou gr/m² ou Kg/bobina. Com uma fórmula simples você calcula a gramatura do papel, a gramatura é a espessura do papel, alguns são mais finos outros mais grossos e que variam de 56 g/m², 63 g/m², 75 g/m², 90 g/m², 120 g/m², 150 g/m², 180 g/m², 210 g/m², 240 g/m², 320 g/m²,etc. 320 g/m²?!!...ou papelão não é papel?
Como calculo seu peso por grama (peso da folha)? É muito simples, existem diversas fórmulas para o cálculo da quantidade de papel, dependendo das informações disponíveis. Observe que este cálculo é realizado a partir do papel no peso sem interferências ou seja em seu peso líquido e não levam em conta os desperdícios, a umidade, etc...
Fórmulas para cálculo:
Papel plano =
Papel em bobina =Espero que tenha sido esclarecedor e para quem deseja fazer cálculo de lombada para livros e revistas, estou enviando um link que já calcula automaticamente a espessura.

http://www.hrgrafica.com.br/calc_lombada.html


domingo, agosto 09, 2009

Formatos de papel

Vamos falar de formatos de papel? As padronizações nos formatos de papel foram criadas em 1911 com intuito de economizar e racionalizar a mão-de-obra e , por fim, chegando-se a um concenso de que toda a classe de impressos se ajustam em suas medidas em função dos maquinários existentes, com melhor e maior aproveitamento, adotou-se esses modelos.
Existem vários formatos DIN (DEUTSCHE INDUSTRIE NORMEN) de padronização de papel, formatos denominados A,B,C e D (os mais conhecidos), no Brasil adotamos o A e B como padrão e mas outros também podem ser usados como formatos especiais, porém vamos cair na desracionalização e no aumento de custos. As formatações mais comuns estão descritas na tela acima.O formato das folhas foi padronizado de maneira que sempre tenham a mesma proporção, mesmo que dobrada por "X" números de vezes e que, pela divisão sucessiva e pela dobradura partindo do formato (correspondente em m²), obtenha-se os demais tamanhos sempre na escala da metade do anterior e o dobro do formato seguinte.

sábado, agosto 08, 2009

O palco do Artista Gráfico: ..."O papel!"

Em tempos difíceis como os de hoje é complicado falar da principal mídia do Artista Gráfico: "O Papel". Além de caro ele é o vilão para a ecologia hoje, mas quem disse que não podemos usá-lo? Ou substituí-lo? E nós artistas gráficos como ficamos?...No século do politicamente correto devemos dar prioridade ao papel de reflorestamento e ao reciclado, na impossibilidade, usem a internet que é um grande divisor de águas e divulgadora de trabalhos gráficos. Internet???... Claro, o fato do objeto não estar impresso em papel não tira sua característica e sua apresentação gráfica, certo!...Ou vamos sucumbir a mudança comportamental e deixarmos de existir? Nem pensar! Internet, televisão, páneis eletrônicos, mídia digital, banners, back-light, até apresentações em Power Point, tudo tem a criação gráfica e diagramação, ou vamos deixar o mau gosto e a poluição visual tomar conta do mercado?
Bom chega de filosofia e vamos continuar falando sobre papéis.
Vou usar como referência meu conhecimento técnico e texto de alguns livros de profissionais do ramo. Vejam abaixo:
Papel Off-set = É um papel resistente à ação da umidade; resistente ao atrito e o tensionamento das máquinas off-set; sem falhas, rugas e penugem; de superfície lisa. uniforme e sem deformações, próprio para uso em máquinas off-set.
Papel Couchê = Que em francês significa camada, é um papel que , como o proprio nome diz, é recoberto em sua face com uma fina camada de substância mineral inorgânica que lhe dá um aspecto brilhante, também encontrado na forma de couchê mate (ou couchê fôsco) que tem uma superfície menos lúcida e opaca, ideal para impressão de textos conferindo-lhe um aspecto sofsiticado.
Papel LWC e MWC= São papéis para impressão de revistas do tipo Veja, Exame, etc...são papéis de compra restrita para máquinas rotativas com forno de secagem, tem baixa gramatura e excelente resistência ao tensionamento das máquinas.
Papel Filigranado = Papel filigrana é aquele que contém diversos elementos que impedem a sua reprodução, é também conhecido como marca-d`àgua. Ele é impresso sob encomenda, moldado na massa de papel sob maior ou menor densidade de pasta, quando do processo de fabricação, formando-se imagens definidas e incorporando também os outros elementos. Você identifica-os facilmente colocando-os de contra-luz, assim você consegue ver a gravura em relêvo, um desenho transparente que aparece impresso dentro do papel.
Papel Bond = Papel leve muito comum sua utilização em folhas de continuação de formulários, gramatura baixa, você já deve ter visto um e nem sabe, sabe aquele papel fino que vem com as notas ficais de compras? É ele!
Papel Kraft = Como o nome sugere é um papel muito resistente(Kraft=força), de cor parda, feito com pasta de madeira tratada pelo sulfato de sódio, muito usado em embrulhos, muito bom em trabalhos gráficos com fundo artesanal ou xilografia, vai da criatividade do artista.
Papel Manteiga = É um papel translúcido com PH neutro livre de ácido é indicado para esboço e desenho a lápis, muito usado nas mercearias e cozinhas para embrulhar manteiga, banha, assados, bolos, etc... ainda é muito usado para rascunhar desenhos, seu nome popular é este mas o nome técnico é papel siliconado.
Papel Paraná ou cartão Paraná = É o cartão fabricado com fibras geralmente virgens de pasta mecânica ou mecanoquímica, muito utilizado em simulações de displays, maquetes, etc...
Papel Pluma = Ou Spumapaper, Foam Board ou Depron, eu prefiro chamá-lo de Papel Pluma, é um papel excelente para confecção de maquetes, consiste numa placa de isopor laminado recoberto com um papel de alta gramatura e grande variedade de cores.
Papel Reciclado = Como o próprio nome sugere é um papel reaproveitado através da reciclagem de papéis usados, ainda estamos distante de termos um papel reciclado de alta alvura mas caminhamos para lá, muitas empresas e órgãos públicos já fazem dele o papel para as impressões do dia-a-dia e a natureza agradece.

terça-feira, agosto 04, 2009

Introdução:

A mídia que o artista gráfico vai utilizar é fundamental na elaboração do seu trabalho e no seu processo de criação. Os materiais empregados é que dão o toque final na grande aventura que é o design.
O projetista deve considerar não apenas o aspecto visual, mas, também, a mensagem que ele queira transmitir ao público, o custeio e o material empregado. Muitas vezes um projeto bem elaborado vai por água abaixo pelo fato da incapacidade do projetista imaginar o produto final sem tocá-lo, hoje com o uso da informática, que sem dúvida é uma grande ferramenta, esqueceram-se da técnica e usa-se muito a sensibilidade do gênero WYSIWYG (What You See Is What You Get) dos softwares gráficos, que pode trazer conseqüências desastrosas no objeto final, a começar pela própria imagem na tela do monitor, que é em definição para vídeo RGB e a saída das impressoras gráficas é em policromia CMYK (Ciano, magenta, amarelo e preto).

sábado, agosto 01, 2009

Uma breve apresentação

Graphic Designer, Designer Gráfico, Desenhista Gráfico, Comunicador Visual ou simplemente Programador Visual, profissão do século XX (oficialmente) e descaracterizada no século XXI, não pela nova ferramenta tecnológica: a informática, mas sim pelo mau uso dela, pelo baixo aprendizado, pelo desinteresse do mercado, pela banalização do conhecimento, pelo desconhecimento técnico e pela má formação, mas é claro que existe a exceção e espero que elas apareçam aqui.
Vamos discutir sobre artes gráficas, medidas gráficas (paicas, pontos e cíceros), fo
rmatação de papel, gramatura e especificação de papéis, tintas, macro e microimpressão, diagramação (tem gente que desconhecesse completamente), apresentações em Power Point, 3D studio, Sketchup, Design de Interiores, Designer de Jóias, etc...ééé, tudo isso faz parte de nossa profissão tão difundida e tão presente ultimamente, claro que cada um na sua especialidade, aqui funcionará como um canal aberto para todos nós Designers debatermos e trocarmos informações.
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